Mês recheado de lançamentos tanto nos cinemas quanto em homevideo e video on demand, março recebe agora um ranking com nada menos que 19 títulos a atingiram a amostragem mínima de avaliações para receberem um destaque em nosso quadro. E a boa notícia é que somente quatro deles ficaram abaixo da média.
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Existe uma explícita reverência do longa aos filmes de espionagem do passado, resgatando a classe dos agentes ingleses e o entretenimento e a fantasia em estado bruto, sem recorrer a compromissos com a realidade ou o lado sombrio dos seus personagens, um tom cada vez mais frequente que este tipo de produção tem adotado atualmente.
Kingsman: Serviço Secreto
Wanderley Teixeira, Chovendo Sapos
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Surpreende “Kingsman: Serviço Secreto” em primeiro lugar, uma vez que a disputa se deu com alguns representantes elogiados do cinema alternativo, bem como filmes que conquistaram grande repercussão na temporada de premiações. “Força Maior”, “Mapas Para as Estrelas” e “Vício Inerente” aparecem em segundo, terceiro e quarto lugar, respectivamente.
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Força Maior busca tanto por panorâmicas de paisagens naturais e gélidas como representações da natureza do protagonista como também por planos que o capturam à distância, forçando uma pequenez que parece caçoar de sua masculinidade.
Força Maior
Alex Gonçalves, Cine Resenhas
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Por falar em “Mapas Para as Estrelas”, março foi o mês de reinado de Julianne Moore no circuito nacional, uma vez que “Para Sempre Alice” e “O Sétimo Filho” também foram exibidos ao fim do terceiro semestre deste ano. Pelo filme de David Cronenberg, a atriz recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes no ano passado. Por “Para Sempre Alice”, Julianne arrebatou praticamente todos os prêmios de Melhor Atriz: o Oscar, o Globo de Ouro, o Bafta, o Screen Actors Guild Awards, o Independent Spirit Awards, entre outros. Felizmente, o fracasso de “O Sétimo Filho” não eclipsou os recentes acertos.
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Mapas não é perfeito: a inquietante sátira do início se transforma em excesso de simbolismo na metade final, diluindo os dramas dos personagens. Mas a mensagem está lá, forte o bastante para impressionar. Seu cinema mudou, mas a visão de mundo de Cronenberg continua implacável.
Mapas Para as Estrelas
Thiago Borges, A Noite Americana
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Para finalizar, o terror “Renascida do Inferno” foi severamente criticado, ainda que tenha obtido algum êxito comercial. A produção registrou 24 de média e há muito não se via na SBBC um número tão baixo. “Cinquenta Tons de Cinza” acaba de perder o espaço como pior filme de 2015.
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